Nem Brancos, Nem Tintos. Entenda os Tão Apreciados Vinhos Rosés

Pedida certa para os dias quentes, os vinhos rosés caracterizam-se pela leveza, frescor e sua harmonização com pratos leves preparados de forma mais simples. São vinhos geralmente consumidos em sua juventude, enquanto sua marcante acidez – principalmente naqueles mais secos – encontra-se ainda em seu auge. Os rosés são produzidos e apreciados em diferentes partes do mundo e podem ser elaborados através de diferentes processos, onde, o enólogo, utilizando tanto uvas brancas quanto tintas, tem controle total sobre a tão apreciada cor do vinho que é produzido.

Continue lendo para descobrir as características e particularidades dos vinhos rosés e aumente ainda mais o seu conhecimento.

 

Durante a leitura, você entenderá mais sobre:

 

  • Produção dos rosés
  • Uvas utilizadas na produção
  • Rosés mais famosos
  • Harmonização de vinhos rosés
  • Ordem de serviço, temperatura e taça adequada
  • Por quanto tempo guardar o vinho e como armazená-lo depois de aberto.
  • Produção de Vinhos Rosés

 

Vinhos rosés são produzidos através de diferentes processos onde, o mais comum, semelhante aos vinhos tintos, obtém a cor da bebida através do contato com as cascas das uvas tintas durante o processo de fermentação.

Veja os 3 processos mais utilizados:

 

1) Maceração Curta

Maceração é o nome dado ao período em que o mosto permanece em contato com as partes sólidas da uva.

O tempo de contato é o que determina o quão intenso será a cor do vinho e, no caso dos rosés, um tempo curto de maceração, que geralmente leva algumas horas, é suficiente para extração de cor necessária para elaboração da bebida.

Para produção de vinhos tintos, por exemplo, o contato pode durar dias ou semanas.

 

2) Corte

Neste processo as uvas brancas entram em cena.

Vinhos brancos e tintos já vinificados são misturados para obtenção do vinho rosé.

Este é um processo muito utilizado na elaboração do vinho rosé espumante na região de Champagne, na França.

 

3) Sangria

Uma forma alternativa de obter um vinho rosé através da elaboração de vinhos tintos.

Durante o processo de maceração com uvas tintas, uma pequena parte do suco é retirado ou ‘sangrado’ da cuba para elaboração do vinho rosé.

O suco que não é sangrado, isto é, que continua na cuba, será fermentado até o final, originando um vinho tinto.

Este é o processo menos utilizado na elaboração dos rosés.

 

Uvas Utilizadas

Vamos nos concentrar nas variedades tintas, já que, somente elas são utilizadas no processo de maceração curta, o mais utilizado na elaboração dos rosés.

Cada variedade tem características particulares e podem originar vinhos rosés de cores mais claras às mais escuras, com diferentes aromas, sabores e texturas.

A Pinot Noir e Merlot, por exemplo, podem gerar vinhos varietais mais leves e claros, com cores que lembram à pétalas de rosa e casca de cebola.

Já a Sangiovese, Malbec e Syrah, por exemplo, podem originar vinhos varietais mais escuros, lembrando às cores cereja e morango, além de serem mais encorpados.

As uvas tintas a seguir podem ser consideradas as mais utilizadas na elaboração de vinhos rosés:

 

  • Cabernet Sauvignon
  • Carignan
  • Cinsault
  • Grenache
  • Malbec
  • Merlot
  • Mourvedre
  • Pinot Noir
  • Sangiovese
  • Syrah
  • Tempranillo

 

 

Fonte: Vida de vinhos


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